Foto: Divulgação
MAD SNEAKS é um Power trio, vindo do interior de Minas Gerais, que fazem uma fusão entre grunge, punk, novo metal e influências dos anos 80 e 90. Formado em 2009 por Agno (guitarra/vocal), Amaury (bateria) e Adriano (baixo), a banda lançou seu 1º álbum no segundo semestre de 2013, intitulado, "Incógnita". Veja abaixo a entrevista que o site Universo do Rock fizeram com eles:



 Pra começar, como foi o início da carreira musical de cada integrante, como vocês se conheceram e decidiram formar uma banda?

Em 2007 Agno Dissan e eu começamos a fazer o nosso barulho, era a forma de diversão que tínhamos em nossa cidade. Aos poucos começamos a trabalhar em nossas próprias musicas e a coisa foi tomando forma. Em 2009 conhecemos o Adriano que tocava em uma banda local. Nossas ideias e influências eram muito parecidas, foi fácil entender que precisávamos estar em uma banda juntos. Então foi no ano de 2009 que o Mad Sneaks nasceu de verdade, como um Power trio, que pretendemos manter pro resto de nossas vidas.

A masterização do disco "Incógnita" foi feita por Jack Endino em Seattle, nos Estados Unidos. Quem teve a idéia de contactá-lo e como o material chegou até ele?

Antes de chegar em Jack Endino fizemos contatos com vários produtores aqui no Brasil, não houve resposta alguma. Talvez o fato de ser uma banda independente e obviamente desconhecida até então, não deve ter agradado os produtores. Foi aí que o nome de Endino apareceu, gostamos de muitos de seus trabalhos e seria uma honra para nós ter nossa música masterizada por ele. Agno Dissan teve a ideia e o contato foi feito por e-mail.

Endino demonstrou bastante interesse em masterizar o álbum, sentimos que ele entendeu logo de cara a proposta da banda, até mesmo por já ter trabalhado com bandas musicalmente similares.
O resultado ficou incrível, muito mais do que poderíamos esperar, realmente temos muito orgulho deste álbum, só nós sabemos o que tivemos que passar para conseguir trazê-lo ao mundo.

Quanto tempo levou o processo de composição e gravação das canções? Vocês já tinham um material pré-produzido?

Algumas músicas são antigas, em 2007 Dissan e eu já estávamos começando a moldar as musicas, mas foi apenas em 2009 com a entrada de Adriano que as musicas começaram a tomar forma real, as canções começaram a ser lapidadas e finalizadas como acreditamos que deveriam ser. Ligávamos nossos equipamentos e sempre começávamos com uma Jam session e logo depois começávamos a trabalhar na música, no fim do ensaio tínhamos uma musica incrivelmente forte e pronta para ser ouvida. 

Antes de gravar o álbum, havíamos feito versões demo em uma cidade vizinha exatamente para termos ideia de como seria o processo e o que poderíamos acrescentar ou não, nas novas musicas. Essas demos nos deram a exata noção do que poderíamos fazer com as musicas quando fôssemos gravar o Incógnita.

O público está sendo receptivo com o trabalho lançado? Como está a agenda de shows?

Sim, por todo lugar que passamos tivemos retorno do público em geral, não é um show de rock padrão, nós subimos no palco e antes de mais nada nos divertimos muito, somos grandes amigos e sabemos o que cada um vai fazer a cada segundo em que estamos no palco.

O álbum teve sua versão em vinil que se esgotou ainda na pré-venda, foram produzidas 250 cópias numeradas a mão. O resultado foi ótimo e acabamos conquistando novos fãs de todo canto do país e até no exterior. Isso é gratificante!

Estamos sempre na estrada, não tanto como gostaríamos, sempre queremos mais, a estrada é viciante. Estamos trabalhando na divulgação do clipe da música “A Cura” que foi lançado neste mês de Agosto.

Estamos passando por um ótimo momento criativo, trabalhamos em canções novas e já temos mais um terceiro clipe gravado para ser produzido e um roteiro pronto para um quarto vídeo. Sempre trabalhamos para estar ao máximo na estrada, isso nos diverte, é isso que queremos. Enquanto não estamos tocando por aí, estamos produzindo novidades, a banda não pode parar.



Foto: Divulgação
Fora as apresentações, como está sendo a divulgação do álbum?

Ótima. 
Há matérias sobre o álbum e a banda em muitos dos principais sites/blogs de musica do Brasil e alguns na Europa, o que é ótimo porque as pessoas estão sempre em busca de musica nova e se a banda esta em vários deles a possibilidade de encontrar novos fãs é grande.

O álbum esta em várias plataformas de divulgação musical e o retorno acaba chegando, o Incógnita já foi bastante ouvido mais é claro que queremos mais, queremos que o mundo todo conheça o álbum, queremos que todos saibam que ele existe e não medimos esforços para conquistar nossos objetivos.

A primeira música de trabalho da banda foi a canção "Rótulo", com um videoclipe animado que, aliás, gostei muito! Fale um pouco sobre o vídeo e como ele foi recebido pela mídia musical!

Obrigado!
O conceito do vídeo foi criado em um dia que não era para ser dele, estávamos nos arredores de nossa cidade procurando lugares para gravar o clipe de A Cura. Estávamos bebendo alguma coisa e as ideias começaram a surgir, no final do dia estávamos com o roteiro do clipe de Rótulo nas mãos e algumas garrafas vazias. Em seguida procuramos alguém que pudesse transferir as ideias para o papel. Thiago Akira foi o escolhido e o trabalho começou a tomar forma, e realmente surpreendeu a todos. O nível visual do clipe, por várias vezes foi comparado aos trabalhos da banda americana Gorillaz e foi muito bem recebido pelo público e mídia musical.
Atualmente o clipe esta sendo exibido em todos os canais da TV fechada, entre eles os canais Multishow, VH1, Playtv, Mixtv, Woohoo, Music Box Brasil.

Conte como surgiu a idéia do mascote MAD (que é uma caveira meio humana meio primata.)

A ideia básica veio da capa do single de Rótulo, gostamos muito do trabalho e nessa mesma época pensamos que ter um mascote oficial seria uma ótima maneira de selar a marca da banda. Então Dissan veio com a ideia e nós adoramos. Uma caveira não é novidade, mas uma caveira meio humana e meio primata com as duas partes grampeadas seria uma ideia no mínimo muito atraente. Esta ideia representa o equilíbrio humano. Todos nós temos lados que variam do que é considerado “normal” com coisas “selvagens”, é algo como Yin-Yang, mantendo o equilíbrio entre o Humano moderno e o Primata.
Esperamos tornar o MAD um desses grandes mascotes do Rock n’ Roll, o tempo nos dirá o que vai acontecer com ele.

Quais são as influências de cada integrante da banda? Que som estão ouvindo no momento?

Basicamente temos as mesmas influências. Foi isso que ajudou a selar instantaneamente a formação dos Mad Sneaks. 
Gostamos muito de bandas dos anos 80 e 90 como Nirvana, Pearl Jam, Alice in Chains, Foo Fighters, Mudhoney, Social Distortion, QOTSA, Soundgarden, Ramones, Rancid, assim como algumas nem tão conhecidas, como Local H, The Virginmarys, Violent Soho, Downface, dentre várias outras...

Estamos sempre abertos a novas bandas e tivemos a felicidade de conhecer outras que consideramos nossos parceiros de estrada como a 18 Voutz, Zander, Yetis, Leave me Out. Nosso underground está cheio de excelentes bandas que o público deveria parar um pouco com suas vidas virtuais de olhares limitados e escutar de verdade, com o respeito e paixão que o Rock merece.


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